sábado, 18 de maio de 2013

Mara Maravilha está em paz novamente

Dez quilos mais magra, Mara supera morte da mãe e separação: "Voltei a ser Maravilha".


Em janeiro de 2013, a cantora gospel, que fez sucesso nos anos 80 como apresentadora infantil, viu chegar ao fim seu casamento de 4 anos com Alessander Vigna, em meio a boatos de traição. Semanas após o rompimento, Mara perdeu a mãe, Marileide, vítima de uma complicação cardíaca.

Quase quatro meses depois, a cantora afirma ter superado o momento difícil e se prepara para lançar o CD que leva o sugestivo nome de Vai Tudo Bem. Para marcar a nova fase, Mara perdeu 10 quilos com reeducação alimentar e atividade física.

QUEM acompanhou a cantora durante uma tarde de exercícios no parque do Ibirapuera, em São Paulo. Lá, Mara falou sobre o fim de seu casamento, disse sofrer preconceito por ser heterossexual, revelou que já foi viciada em moderadores de apetite e, mesmo após as decepções, afirma: "Mulher tem que ser submissa ao homem".


Veja abaixo a entrevista:

QUEM: Quando tomou a decisão de emagrecer?
Mara Maravilha: Há cerca de um mês. Antes, era muito magrinha, pesava menos de 50 kg. Estou com 45 anos e de uns dez anos para cá, relaxei com o corpo. Fazia muita atividade, dançava, mas fui parando. Passei a comer mais, sou muito ansiosa, descontava na comida. Fiquei desleixada. Eu corria, via tudo em volta, mas não cuidava de mim. E as pessoas querem ver a Mara uma maravilha. Já eliminei 10 quilos após uma temporada no spa, estava muito inchada. Ainda faltam 4 quilos.

QUEM: Que cuidados tem tomado com a alimentação?
M.M.: Só como comida com sal light, para evitar o inchaço. Também não fico muito tempo sem comer. Antes, não comia o dia todo por causa da correria e no fim do dia, comia até encher. Agora, estou comprometida com esses cuidados comigo. Doce não é meu forte, mas a massa... Quando diziam que eu estava gordinha, eu não me importava. Hoje, eu ligo, sim. E muitas pessoas para as quais ainda não caiu essa ficha estão se espelhando em mim. Não é por ser artista, pela beleza, é para o meu bem estar mesmo. Mudei também essa história de repetir o prato: agora é uma vez só. Tomo café de rainha, almoço de princesa e jantar de plebeia. Quando como pizza, como mais o recheio do que a massa. Passei a ver quantas calorias tem cada produto. No spa, fiquei por 20 dias em uma dieta de 300 calorias, hoje já posso 1.200.


QUEM: Tem emagrecido de maneira natural, sem tomar remédios?
M.M.: Sim! Não é todo mundo que sabe, mas eu já fui viciada em moderador de apetite, anfepramona, tomava mesmo, demorei a largar. Era magra porque tomava, porque tinha uma pressão para estar bem e por mim mesma. Hoje estou emagrecendo sem nada disso.

QUEM: E com relação aos exercícios físicos?
M.M: Acordo cedo e vou me exercitar, faço minha hidroginástica, vou voltar a fazer minha aula de dança, no mínimo três vezes por semana me exercito. Não tem como fugir da atividade física. Caminho uma hora e meia, normalmente ao ar livre, não gosto muito de esteira.

QUEM: Essa ansiedade que você sentia e esse desleixo consigo mesma tem a ver com a sua separação e a morte da sua mãe?
M.M.: Minha separação foi uma coisa muito difícil, muito dolorosa mesmo, como costumam ser as separações. Mas é isso, estou indo em frente. Mas não fiquei desiludida com o amor não, que fique bem claro. Quero me casar de novo. Estou sossegada, mas as poucos, estou de volta ao jogo. Também quero muito ter filho, mas se não acontecer, sei que Deus preparou o melhor para mim. Perder minha mãe também foi um golpe duríssimo. Era minha amiga, lutou muito por mim.


QUEM: Com todas estas perdas, tem medo da solidão?
M.M.: Não tenho medo da solidão. E olha que eu sou uma pessoa bem só, eu não tenho filhos, minha família está toda no Nordeste. Já sofri muito de solidão, mas desde que eu me converti, há 18 anos, a solidão tem sido nocauteada.

QUEM: E como lida com as escolhas que fez no seu passado, antes da conversão?
M.M.: Eu não olho para o meu passado, mas não renego. Eu amo ser lembrada como Mara Maravilha. Sou muito grata a Deus por ter tido esse privilégio de ter vindo ao mundo para ser o que eu sou. Eu sou o que sou, e tenho o que tenho, pela graça de Deus.

QUEM: Essas escolhas te trouxeram perdas financeiras?
M.M.: Posso garantir que tenho mais do que preciso para viver. Hoje, se eu morrer, vão ficar coisas para outras pessoas desfrutarem. Sou uma pessoa que sofreu muito, sofro ainda, tenho muitos problemas, mas botando na balança, tenho só ganhado, em todos os sentidos. Vim de família pobre, então sei como é. Eu dou a volta por cima. Eu sempre dou a volta por cima.


QUEM: Acha a fama traiçoeira?
M.M.: A fama não é ruim. Ruim é a soberba. Tem muita gente que não é famosa e é soberba. Se tem uma característica que eu tenho muito forte em mim é a humildade. Então a fama não pode ser pesada para mim, mas também não me faz falta. Eu continuo tendo contato com o público nas igrejas, nas ruas, ainda tenho as pessoas que gostam de mim, pedem autógrafo, fotos.

QUEM: Acha que ser famosa atrapalhou o seu casamento?
M.M.: Eu nunca casei com marido rico, só por amor. Então, automaticamente, tinha que sobreviver. Logo, nunca abri mão das minhas viagens, da minha carreira, e, na verdade, eu fui casada a primeira vez por mais de 15 anos, e nesses 15 anos eu mais estava fora, trabalhando, do que numa vida tradicional em casa. Quem é artista não tem fim de semana. Nunca consegui viver uma vida padrão, estar em casa nos fins de semana. Mas é a minha vida, a minha escolha. Eu não me arrependo, não acho que perdi. Dei respeito e amor aos meus maridos.


QUEM: Quando ainda era casada, você disse em uma entrevista que a mulher tem que ser submissa ao homem, ainda pensa assim?
M.M.: Eu acredito no que a Bíblia fala. Tudo que ela diz, eu concordo. E se eu pudesse, eu viveria exatamente como a Bíblia dita. Confesso que nem sempre consigo. Mas continuo achando sim, que a mulher tem que ser submissa ao homem. Mas submissão não é escravidão. Submissão não é fardo, é escolha. A mulher nasceu para o homem, e o homem nasceu para mulher. Você veja: o tema do momento agora é a questão do homossexual, e se você me permite, eu queria falar: eu nasci para ser heterossexual. Tenho orgulho de ser hétero. Não é fácil conviver com outra pessoa, se fosse eu não estaria aí tentando acertar. Mas eu continuo escolhendo encontrar um parceiro, não uma parceira.

QUEM: Tem preconceito com quem tem essa orientação?
M.M.: Não. Deus não faz acepção de pessoas, então eu também não faço. Respeito a todos, mas tenho muito orgulho de ser hétero. Eu respeito, não chego a ter que tolerar, é a escolha de cada um. Mas a impressão que eu tenho é que ter essa orientação está virando um preconceito ao contrário. Eu sinto preconceito quando digo que sou hétero. Parece que por isso você não respeita os homossexuais, e não é isso.


QUEM: Acha que errou no seu casamento, gostaria de fazer algo diferente?
M.M: Não, eu sei das minhas qualidades. Talvez na próxima relação eu procure me amar mais. Mas eu prezo a fidelidade. Eu sempre fui fiel nos meus relacionamentos. Estar comigo tem seus dissabores, mas tem também as qualidades. Eu sou uma pessoa de muito caráter, de fidelidade, de conduta.

QUEM: E essa fidelidade e caráter não foram retribuídos?
M.M.: Olha... O que posso te dizer é que a gente sempre dá o que quer receber. Eu sei o que eu dei no meu casamento: eu dei o meu melhor. Passei por muita decepção, muita perda, mas hoje eu estou bem. Hoje, a Mara voltou a estar maravilha. Estou como há muito não estava.


Mara (Foto: Deco Rodrigues)


Parabéns Mara!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

5 maneiras simples de turbinar a drenagem



A drenagem é capaz de eliminar inconvenientes como a retenção de líquido e as toxinas. No entanto, existem alguns hábitos simples que podem turbinar os efeitos do método e, de quebra, tornar a sua vida mais saudável. Veja: 

1. Mantenha a disciplina: procure não ingerir carboidratos nas 48 horas seguintes ao procedimento. "Quando você faz a drenagem, as moléculas de gordura são quebradas e o glicerol, via sistema sanguíneo, é transportado ao fígado, que ajuda a transformar isso em energia. Quando você ingere carboidrato, a armazenagem passa a ser feita em forma de gordura", explica o fisioterapeuta Dino Aurélio Volpa, da Clínica Stesis, de São Paulo. 

2. Aposte em uma atividade física: segundo Thais Pepe, dermatologista de São Paulo, a atividade física propicia aumento do retorno nervoso, potencializando os efeitos da drenagem linfática. Por isso, vale a pena investir em exercícios, ainda que sejam leves, como uma caminhada de 30 minutos por dia. 

3. Abuse dos cosméticos: produtos que contêm cafeína, por exemplo, melhoram a circulação e, consequentemente, o aspecto da pele. "Esse efeito é bastante limitado, pois o ativo não chega na derme, ficando apenas na camada superficial da pele", explica a dermatologista. Outro cosmético que pode contribuir com os resultados da drenagem é o gel hidratante. "O produto não aumenta os efeitos, mas melhora a textura da pele", fala Thais. "Recomendo utilizar diariamente, mas usar um gel hidratante ou óleo durante a massagem também turbina os efeitos", acrescenta. 

4. Mude pequenos hábitos alimentares: incluir alimentos coloridos, com mais fibra e menos gordura na dieta e evitar frituras já contribui para os efeitos da drenagem. "Diminuir a quantidade de sal dos pratos reduz a chance do acúmulo de líquido no compartimento extra-celular ou nas cavidades corporais", explica Thais. 

5. Beba bastante água: segundo Dino, beber bastante água é fundamental especialmente para as mulheres que têm mais gordura no corpo. "A quebra de gordura gera toxinas e a água ajuda a limpar o organismo", explica. Já Thais alerta que a água aumenta o transporte de nutrientes para as células e regula a temperatura corporal.



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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ótimas idéias

Inspire-se com estas ótimas idéias:










terça-feira, 14 de maio de 2013

Exames indispensáveis que toda mulher precisa fazer

Cada fase da mulher exige uma atenção diferente para proteger a saúde

Cuidados preventivos são as melhores formas de manter a saúde em dia. Por isso, visitar um ginecologista pelo menos uma vez por ano deve fazer parte da rotina de toda mulher depois da primeira menstruação.


"Além da consulta periódica, adotar hábitos saudáveis e manter os exames em dia - desde a primeira relação sexual até o período da pós-menopausa - são fundamentais para proteger a saúde", diz a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. O Minha Vida reuniu especialistas no assunto para listar os cuidados e exames essenciais de acordo com cada fase da vida feminina.

Há alguns exames de rotina que devem marcar presença durante toda a vida da mulher: glicemia, colesterol total e suas frações, triglicerídeos, creatina (avaliação da função renal), TGO e TGP (avaliação da função hepática), hemograma e exame de urina.



Independente da idade, todos os especialistas reforçam que a consulta rotineira ao ginecologista é fundamental. "Com o início da puberdade, o sistema reprodutor feminino pode sofrer algumas complicações, daí a importância do acompanhamento médico periódico", explica a ginecologista Maria Luisa Nazar, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

O médico patologista Paulo Roberto Oliveira, diretor do Laboratório PATHOS, também recomenda outro hábito preventivo essencial: controlar o peso com exercícios físicos e alimentação balanceada. "Se ocorrer acúmulo excessivo de tecido adiposo no corpo, o equilíbrio entre todas as funções dos órgãos é afetado, favorecendo o aparecimento de diversas doenças, inclusive, câncer", alerta. Alguns cuidados preventivos são necessários antes mesmo de começar a vida sexual. "Indico a vacinação contra a infecção por HPV, responsável pela transmissão do condiloma e da maioria dos cânceres de colo do útero, e para Hepatite B", indica a médica patologista Ana Letícia Daher, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

De acordo com o INCA, o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina - atrás apenas do câncer de mama - e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. O Ministério da Saúde também registra a cada ano 137 mil novos casos de HPV no país, vírus responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero. 

Para a mulher que já teve a primeira relação sexual, o exame de Papanicolau deve entrar na lista de exames rotineiros. "O objetivo é avaliar o colo uterino em busca de células alteradas para indicar a necessidade de outros exames, como colposcopia e biópsia", explica o oncologista Charles Pádua, diretor do Cetus-Hospital Dia. A ginecologista Maria Luisa também recomenda ultrassom pélvico transvaginal e de mamas, colposcopia, vulvoscopia, captura hibrida e exames de sangue. "Eles ajudam na prevenção de lesões no colo do útero, miomas, cistos nos ovários, infecções, endometriose, entre outros problemas", esclarece. 

Antes de engravidar


Na hora de planejar o bebê, os exames de rotina (colesterol, glicemia, entre outros) devem ser os primeiros a serem feitos. "Além deles, o médico pode pedir uma histerossalpingografia - exame de raios-x realizado com contraste - e uma histeroscopia - exame endoscópico -, que servem para avaliar mais profundamente sistema reprodutivo", conta a ginecologista Maria Luisa Nazar.

Também são indicados os exames sorológicos que pesquisam a imunidade contra determinadas doenças, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose. "Quando acontecem durante a gestação, essas enfermidades podem prejudicar a saúde do feto, provocando problemas de visão, retardo mental, defeitos congênitos e até morte", justifica Maria Luisa. 

Pré-natal


A realização de exames na gravidez é de suma importância para diminuir os riscos de doenças e até de morte da mãe e do bebê. "Destaco hemograma para avaliar presença de anemia, tipagem sanguínea, glicemia de jejum, avaliação da função tireoidiana (TSH) e ultrassom transvaginal ou pélvico", orienta a médica patologista Ana Letícia. As sorologias também devem ser realizadas: sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola e hepatites B e C. 

Aos 30 anos 


De acordo com a médica patologista Ana Letícia, doenças relacionadas ao aparelho genital feminino ainda são o foco nesta fase da vida. "Portanto, colpocitologia oncótica, colposcopia e ultrassonografia devem ser mantidos na rotina", afirma.

O rastreamento do câncer de mama com exame clínico e mamografia também pode ser necessário em mulheres com histórico na família. "Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença antes dos 50 anos, ou que tiveram câncer bilateral de mama ou ovário em qualquer idade, já devem começar com os exames nesta fase", orienta Ana Letícia.

O médico patologista Paulo Roberto orienta começar a fazer densitometria óssea, exame que permite avaliar a presença de osteoporose. "A partir dos 35 anos, começa a existir uma perda da porção medular dos ossos na mulher, o que pode dar origem à doença", explica.

Além desses cuidados, alguns profissionais recomendam uma atenção especial à tireoide, glândula na região do pescoço que produz hormônios importantes para a saúde feminina. "A ocorrência do câncer de tireoide é 30% maior em mulheres do que em homens", afirma o oncologista Charles Pádua. "Recomendo que as mulheres fiquem atentas ao surgimento de nódulos no pescoço, em especial aquelas que apresentem casos da doença na família", explica o profissional. 

Aos 40 anos 


"Os 40 anos são um marco, pois nessa idade a mamografia passa a fazer parte do check-up feminino", conta a ginecologista Maria Luisa. Segundo o INCA, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

Também é importante acrescentar uma avaliação cardiológica nessa fase, já que ocorrem alterações hormonais que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

O hipotireoidismo pode afetar com mais frequência nas mulheres após os 40. "Portanto, uma avaliação dos hormônios tireoidianos deve ser realizada, associado a um ultrassom de tireoide", recomenda Ana Letícia. 

Aos 50 anos 

Com a chegada da menopausa, as chances de osteoporose são maiores e a densitometria óssea torna-se ainda mais importante. "O risco de a mulher após a menopausa apresentar doenças relacionadas ao coração passa a ser de duas a três vezes maior", afirma Ana Letícia. Por isso, também é preciso cuidado redobrado com o órgão cardíaco.

 "Os cânceres de mama, cólon e colo uterino são os mais comuns", conta o oncologista Charles Pádua. Ele recomenda continuar com mamografia, Papanicolau e exames de sangue e ainda reforça a necessidade de realizar colonoscopia. "É comprovado cientificamente que esse exame ajuda a identificar tumores que afetam os intestinos grosso e reto, prevenindo a morte causada por esse câncer", diz o médico.

Aos 60 anos
 

 Os exames são os mesmos, mas precisam ser ainda mais frequentes. Cuidados com a osteoporose devem ser intensificados, com a realização periódica da densitometria óssea. "Além disso, a ida ao cardiologista para prevenção da hipertensão arterial e doenças do coração deve ser uma regra", orienta a médica patologista Ana Letícia. Os demais exames, como dosagem do colesterol, glicemia, cálcio e hemograma também não podem deixar de ser realizados.