
Recentemente, eu consegui colecionar todos os meus álbuns de família. Ao vê-los, dei glórias a Deus por todas as memórias boas. Eu conheço algumas pessoas que detestam ouvir sobre o passado feliz dos outros, como se tivesse que ser algo negativo. Eu discordo, embora eu não viva no passado por razões óbvias – eu estou no presente e agora preciso ir para o futuro.
A nossa vida é resultado das nossas  escolhas. Sim, nem todo mundo nasce com os mesmos privilégios, mas  também é um fato de que eles não lhe trazem felicidade automaticamente.  Conheço várias pessoas que tiveram tudo e ainda assim não foi  suficiente. Tinham uma família feliz, boas condições financeiras, saúde  perfeita… E se eu disser que ainda assim tomaram decisões erradas?
A minha infância feliz foi um resultado  da fé dos meus pais. A minha juventude feliz foi um resultado das minhas  próprias escolhas. Decidi remar contra a correnteza e me guardar de ter  namorados. Escolhi ouvir os conselhos de Deus através dos meus pais, ir  à igreja, me tornar cristã, viver o que eu pregava e ficar longe das  pessoas e das coisas que poderiam ser ruins para mim. Meus pais não  impuseram essas decisões. Eu fui esperta o suficiente para tomá-las e,  assim, colhi os frutos, bons frutos de verdade.
Outro dia, numa loja, uma vendedora me  perguntou: “De onde você é? O que você está fazendo em Houston? Você  está casada há quanto tempo?”. Minhas respostas a surpeenderam e ela  ficou boquiaberta quando falei a minha idade, que estava casada há 20  anos, que tinha um filho de 18. Ela não conseguia acreditar, pensou que  era tudo invenção minha. Tive que falar sério com ela e dizer que eu  devia tudo à minha fé no meu Deus.
Quando é que as pessoas vão entender que você é o que decide ser?
