Um modismo muito perigoso
Muitas pessoas acham que a modernidade está conciliada com a sensualidade. Algumas entendem que mostrar apenas um pouquinho do seu corpo de maneira discreta não compromete o equilíbrio de suas vidas. Dessa forma, não estarão pecando e, ao mesmo tempo, agradarão seu ego.
A idéia é um pequeno decote, só um pouquinho da barriga do lado de fora (até porque está na moda), um pouquinho de transparência na roupa, calças marcando o corpo, vestidos, saias ou bermudas curtas, homens com camisas abertas expondo todo o peito, calças apertadas, shorts curtos, etc. A sensualidade é o disfarce sutil da pornografia.
O que o cristão precisa entender é que entre os vários setores do sistema secular, a moda é a arte repleta de técnicas para confeccionar o vestuário humano. Ela é inconstante e descartável, por isso se expande com o tempo, sofrendo influências de culturas, tendências, gostos e, também, de acordo com o clima cultural e filosófico da época.
A moda da vestimenta é, naturalmente, inundada por uma filosofia licenciosa e reflete um vestuário praticamente voltado para a sedução e o erotismo. Alguns cristãos ainda não despertaram para o fato de que a moda mundana envolve muito mais que uma questão de gosto ou preferência pessoal. Ela aborda, com peculiaridade, a impregnação de uma filosofia que crava total rebelião contra a Palavra de Deus. Se existe uma vilã responsável pelo aumento exorbitante de toda violência sexual existente hoje nas sociedades de todo o mundo, essa vilã se chama “MODA SECULAR”.
O pensamento pós-moderno visa o seguinte jargão: Tudo o que der prazer deve ser priorizado. O nudismo se esconde sorrateiramente no “despir com arte”. O mundo da moda trabalha estrategicamente com áreas do corpo que possam potencializar a sensualidade do corpo, como ombros, seios, axilas, barriga e coxas.
A idéia é tirar a roupa totalmente ou parcialmente, apenas o bastante para ser lascivo, desejável, erótico e/ou sensual. Um cristão que perde a visão de sua indumentária se despe de todos os seus valores espirituais, pois seu vestuário faz parte de seu testemunho ao mundo.
A santidade do cristão está relacionada, e muito, com o que ele é capaz de abrir mão. Seu modo de viver, o que come, bebe, veste, como trata sua família, patrão ou empregados. Sua cordialidade, simpatia e amor ao lidar com as pessoas que ainda não conhecem o caminho da luz. Afinal, foi alistado no exército de Deus, nessa Terra, para salvar feridos, e soldado em meio à guerra não brinca, luta. Ele precisa entender que é sal e luz em um mundo insosso e de trevas.
Nilbe Shlishia
Agência Unipress Internacional