por Sewell Hall
Dois jovens, rivais pela mão de uma linda moça numa comunidade rural, ficaram um atrapalhando o outro até que, finalmente, resolveram acertar as contas com os punhos numa noite escura, na beira do rio. Quando a poeira abaixou, um deles, machucado, afastou-se em desgraça enquanto o outro, um pouco menos machucado, foi triunfante tomar a mão da bela donzela. Isso é que é amor!
Mas será que é? É isto o que o apóstolo João descreveu: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1 João 4:7)? Dificilmente, em qualquer lugar tal amor piedoso é menos provável que seja encontrado do que no romance ao estilo moderno. Deus parece ser quase um intruso no namoro.
O fato é que Deus é Aquele que por primeiro identificou a necessidade de companhia para o homem e que originou o casamento. O que quer que no romance seja chamado "amor" que não se origine em Deus é uma falsificação. Qualquer casamento baseado num tal amor sem Deus está sobre uma fundação abalada, ou até pior.