Preste atenção neste artigo, que li recentemente sobre novas tecnologias de preparar café coado...
Se espantou? Sim, está escrito "novas tecnologias"... é, até para fazer um café tem que ter um "que" de diferente... uma técnica especial...rs
Na última Copa Nórdica de Barista, um especialista em café declarou que o expresso “é um método ruim de preparo”, conta Isabela Raposeiras, do Coffee Lab, que conquistou o quinto lugar nas provas de torra para café coado.
“É um método fadado a dar errado, é complexo”, diz, referindo-se às variáveis que podem interferir, como a moagem, a temperatura e o tempo de extração. “Qualquer deslize aparece na bebida.”
Já é tendência mundial, que se aproxima do Brasil com timidez, a exploração de outros métodos de preparo. “O café coado não é um método novo, mas surgem novas tecnologias”, diz Cecília Sanada, do Octavio Café, que acaba de receber três máquinas caseiras.
Ao lado da Clover (máquina americana que combina infusão e filtragem via vácuo) e da Aeropress -método que combina pressão e filtragem e fornece uma bebida com textura de café coado e complexidade de aromas de um expresso–, o Octavio disponibiliza ainda um recurso americano, a Chemex, e outro japonês, o V 60, da Hario.
Ambos são feitos à mesa. O americano tem forma de ampulheta, ajuda a reter o calor, e filtro em formato de cone, mais espesso, que segura com eficiência os resíduos. O japonês V 60 trata-se de um coador de cerâmica com sulcos internos em espiral, que permitem melhor fluxo da água. Isso diminui o tempo de contato com o café moído e evita a possibilidade de obter uma bebida amarga.
O café coado se mostra mais –o expresso é muito concentrado–, é possível captar as nuances mais suaves e conseguir a mesma qualidade em casa do que fazemos na cafeteria.
Fonte: LUIZA FECAROTTA via Panificação Brasileira