quinta-feira, 14 de março de 2013

Gravatas

Os primeiros indícios do uso de acessórios semelhantes a uma gravata datam do terceiro século A.C.. Durante algumas escavações, em 1974, foram desenterrados 7.500 corpos de guerreiros chineses. Todos tinham no pescoço um tipo de lenço, vagamente parecido com uma gravata.
No entanto, o que realmente originou o uso da gravata em larga escala em todo o mundo foi a Guerra dos Trinta Anos, que devastou a Europa durante o século XVII. Esta guerra colocou o Sagrado Império Romano contra a Aristocracia Boêmia Protestante. Os franceses, pertencentes ao segundo grupo, tinham seu exército formado quase que inteiramente por mercenários. Dentre eles havia um grupo de guerreiros croatas, que tinham como parte da vestimenta um tipo de lenço no pescoço, semelhante ao que seriam as gravatas pouco depois. Os guerreiros franceses, então, começaram também a utilizar este adereço. Ao fim da guerra, a aristocracia francesa, buscando assemelhar–se a seus guerreiros para conquistar a simpatia do povo, começou também a usar os lenços no pescoço. O rei da Inglaterra, saindo de seu exílio na França, levou a seu país a nova moda. 
 A partir daí, o uso das gravatas se espalhou por toda a Europa, ajudado pelo frio daquela região, já que ajudavam a manter o pescoço aquecido. Com a expansão marítima, o uso se espalhou também pelos novos continentes.

Dr Gravata
O século XIX foi marcado por combates ideológicos entre quem usava gravatas brancas e quem usava gravatas pretas. Estas últimas começaram a se espalhar pela Europa naquela época, o que não era aprovado pelos tradicionalistas da gravata branca. Apesar desse "combate", os anos 1800 foram a era de ouro das gravatas, com manufatureiros (gravateiros) surgindo por todos os lados. Guias sobre os nós também surgiam. Começavam, também, discussões sobre a gravata e a personalidade. Balzac escreveu que a gravata de um homem de gênio é bem diferente da de um homem medíocre. Todo homem deveria saber qual a gravata ideal para seu temperamento, como tratá-la, limpá-la, passá-la. Nessa época começa a aparecer um tipo de gravata que mais tarde seria chamado de gravata borboleta. Essa foi uma era sem igual no mundo de fantasia que girava em torno da gravata. Livros, discussões filosóficas, muita coisa girava em torno da gravata. Naquele momento surge uma classe obrigada a usar gravata em seu trabalho: os funcionários de escritórios. A gravata foi se desenvolvendo durante os tempos, acompanhando a evolução de outras peças de vestimenta, até chegar ao estágio em que se encontra hoje. Sabe–se que já neste século, um gravateiro de Nova Iorque chamado Jesse Langsdorf, criou uma técnica que dividia a máquina de fazer gravatas em três partes, o que possibilitava a fabricação de gravatas mais elásticas. A partir daí, apesar de mudanças um pouco drásticas na moda dos anos 50 e 60, a gravata permaneceu com seu formato clássico até hoje. 


O nó:
O nó é muito importante e deve criar harmonia com o colarinho, proporcionando elegância e conforto.
A largura da gravata deve ser igual ou menor que a largura da lapela.
Um nó somente é considerado bem feito quando se encaixa elegantemente no ângulo formado pelo pescoço, preenchendo o colarinho.
Aconselhamos a não modelar os nós para obter um triângulo eqüilátero, mas sim, deixar uma leve assimetria, que dará maior elegância ao conjunto. Outra pequena sugestão é procurar sempre obter o efeito "colher", imprimindo com o indicador um rebaixamento na perna, logo abaixo do nó.

O Estilo:
A perna maior da gravata deve-se apoiar sobre o cinto e a perna menor nunca deve aparecer. Em nenhuma hipótese a gravata deve ser usada dentro da calça ou da camisa. 

Nó pequeno: é indicado para gravatas grossas e colarinhos estreitos.
Nó cruzado: é um nó elegante, mas muito elaborado. É utilizado com gravatas finas.
Nó simples duplo: É indicado para colarinhos italianos e gravatas ligeiramente finas.
Nó Windsor: também conhecido como nó inglês ou nó clássico. É um nó bastante volumoso, fica melhor com colarinhos largos, como por exemplo o colarinho italiano, e com gravatas de tecidos mais leves.
Nó Semi-Windsor: Este tipo de nó é uma alternativa entre o Windsor e o nó simples. Discreto, é indicado para os mais tímidos e menos ousados.






Na foto acima, está a gravata mais cara do mundo US$ 200.000 (aproximadamente 400 mil reais: são 77 quilates de diamantes divididos em 261 unidades, unidos a 150 gramas de ouro puro.

 A gravata  de seda é uma das melhores alternativas para o homem moderno e elegante que não tem muito tempo para escolher a gravata e nem quer ficar todo amassado durante o dia. A gravata italiana assim como as gravatas Armani são de seda e possuem um corte especial que possibilita a versatilidade na hora de escolher o nó a ser dado na peça.




Créditos:
No Gravata
Puretrend
Dr Gravata