terça-feira, 9 de novembro de 2010

A febre dos descontos

Inspirados em modelo americano, os sites de compra coletiva se multiplicaram: hoje já são mais de 15, oferecendo serviços com até 90% de desconto aos milhares de usuários cadastrados. Mas será que esse é um bom negócio para os empresários participantes?


“OS SITES DE COMPRA COLETIVA NÃO SÃO UMA MODA PASSAGEIRA, E SIM UM MODELO DE NEGÓCIO” - Julio Vasconcellos, do Peixe Urbano


Durante os últimos cinco anos, quando viveu nos Estados Unidos, o economista Julio Vasconcellos, 29 anos, viu nascer o fenômeno dos sites de compra coletiva. O primeiro deles foi o GroupOn, criado por Andrew Mason em 2008. A ideia era simples: oferecer promoções a grupos de usuá­rios cadastrados. O site funciona como um intermediário que negocia com as empresas descontos para determinados itens. Depois, divulga a oferta via e-mail às pessoas cadastradas. A promoção fica disponível por pouco tempo e precisa ser comprada por um grupo de consumidores. O site ganha uma comissão, que varia de 30% a 50%, e o usuário recebe um voucher para usar o serviço. De volta ao Brasil, Vasconcellos fundou, ao lado de Alex Tabor e Emerson Andrade, o Peixe Urbano, site de compra coletiva que começou a funcionar em março. Seis meses depois, atingiu a marca de 1 milhão de pessoas cadastradas. O Peixe Urbano não está sozinho: já passam de 15 os sites de compra coletiva no Brasil. O ClickOn, fundado por Marcelo Macedo e mais dois sócios, já alcançou o número de 700 mil pessoas cadastradas. Resta saber até que ponto essas promoções são vantajosas para os empreendedores. 


“ESSE TIPO DE SITE TIRA A PESSOA DA FRENTE DO COMPUTADOR E A LEVA PARA DENTRO DA EMPRESA” - Marcelo Macedo, do Clickon




Fonte:  PEGN