quinta-feira, 17 de junho de 2010

Cristão norte-coreano fala sobre a Copa e as restrições em seu país

Nesta terça-feira (15/06/10), o Brasil enfrentou a Coreia do Norte, um país de pouca tradição no futebol, mas que tem representantes em São Paulo. E nessa capital de tantos imigrantes, um norte-coreano já decidiu de que lado vai ficar na hora dos jogos. “Do Brasil”, disse Choon Ha Imele, com forte sotaque.

As lembranças do passado são de guerra e pobreza. Editor de um jornal evangélico da comunidade coreana em São Paulo, ele não pode voltar à cidade natal: um vilarejo na comunista Coreia do Norte, de onde fugiu por causa da perseguição religiosa. Disse que, com o regime comunista, todas as igrejas foram fechadas e o cristianismo foi proibido. Na época, o editor tinha 20 anos.

Deixar a Coreia do Norte não é fácil. As pessoas podem sair para trabalhar ou estudar, mas desde que o governo conceda uma autorização especial. Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.


** Escreverei mais a respeito das restrições neste país.