"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?" (Mateus 16:26)
Jenny Lind, a grande soprano sueca, desapontou muitos de seus amigos ao diminuir consideravelmente os longos contratos que a tornaram mundialmente famosa.
Um dia, um amigo a surpreendeu sentada à beira-mar ensolarada, lendo o Novo Testamento. O amigo a repreendeu, dizendo que estava perdendo grandes oportunidades. Rapidamente, Jenny Lind colocou a mão sobre o Testamento e disse: "Eu percebi que ganhar vastas somas de dinheiro roubava o meu gosto por isso aqui."
Muitas vezes passamos nossos dias com um único pensamento: o que ganharei? Queremos ganhar muito dinheiro, queremos ganhar fama, queremos ganhar o primeiro lugar em um concurso, queremos ganhar o coração da pessoa amada e muitas outras coisas. Estamos errados em querer ganhar tudo isso? É óbvio que não! Mas, em todas as nossas tentativas de conquistas, devemos pensar também: o que poderei perder com isso?
Às vezes, na busca incessante de ganhar dinheiro, acabamos perdendo a dignidade e o respeito de nossos queridos. Ao tentar alcançar fama, pisamos em pessoas que nos amam e perdemos a consciência limpa que possuíamos.
A cantora de nossa história ganhou quase tudo -- fama, admiração, muito dinheiro... mas estava perdendo o que mais precioso tinha em sua vida: o seu relacionamento com Deus. E ela sabia, exatamente por essa intimidade com o Senhor, que tudo que estava ganhando não serviria de nada se perdesse a sua salvação.
Se você deseja ganhar muitas coisas neste mundo, comece a sua busca por Deus. Com Ele no coração, você ganhará todas as bênçãos que almeja.
Texto: Paulo Barbosa
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Saiba mais sobre Jenny Lind:
Jenny Lind, nascida Johanna Maria Lind (Estocolmo, 6 de outubro de 1820 — Malvern, Worcestershire, 2 de novembro de 1887) foi uma soprano da Suécia. Começou a cantar no palco com a tenra idade de 10 anos, e aos 17 já era a favorita da Ópera Real Sueca. Aos 20 anos já era membro da Academia Real Sueca e cantora de câmara do rei da Suécia. Foi recebida por todos os lados na Europa com êxito extraordinário. Entre 1841 e 1842 estudou ópera italiana e francesa com Manuel Vicente García, em Paris, o que indubitavelmente ampliou suas capacidades, até o ponto de sentir-se muito só durante aquela época. Esteve em excursão pela Alemanha, depois trasladou-se a Viena e mais tarde a Londres, onde obteve enorme aclamação.
Sua fama europeia chamou a atenção de P. T. Barnum, quem organizou uma série de apresentações nos Estados Unidos, alcunhando-a de o rouxinol sueco. Lind impôs ao empresário os serviços de Julius Benedict, um maestro e pianista alemão, com quem tinha trabalhado na Inglaterra e do barítono italiano Giovanni Belletti como companheiro nos recitais, apesar de que ambos eram desconhecidos do público norte-americano. Regressou à Europa em 1852 com menos atividade que antes e os últimos anos de sua vida passou-os dando aulas na Inglaterra.
Manteve grande amizade com o escritor Hans Christian Andersen e uma ambígua relação com Felix Mendelssohn.
Seu último concerto nos Estados Unidos foi igualmente no Castle Garden de Nova York, em 24 de maio de 1852, no mesmo teatro onde havia feita sua estreia. Sua temporada nos Estados Unidos rendeu-lhe US$ 250 mil dólares, imensa fortuna à época.
Jenny Lind casou-se em 5 de fevereiro de 1852 com o pianista Otto Goldschmidt (1829 - 1907) nos Estados Unidos. Logo após o casamento, a cantora passou a assinar Jenny Lind-Goldschmidt, mas manteve o nome de solteira no palco. Decorrido pouco tempo depois das bodas, o casal mudou-se para o Reino Unido, onde Lind morreu, em 1887. Seus restos mortais estão sepultados no Poets' Corner na Abadia de Westminster, em Londres.
Fonte: Wikipédia