"Mãe, por favor," explodiu a adolescente, "eu não aguento mais ouvir falar de religião. Você e papai vivem me aborrecendo com esse assunto. Eu não estou interessada!"
A menina bateu o pé e saiu do quarto, fechando a porta com força. Sua mãe sentou-se em uma cadeira, cansada e desanimada. Ela não sabia mais o que fazer. Finalmente, ela resolveu chamar o pastor para conversar com a filha.
Quando o pastor chegou, pediu que os pais os deixassem a sós. Após saírem, o pastor virou-se para a menina com um largo sorriso nos lábios.
"Eu acho uma vergonha", disse o pastor, "que seus pais a importunem tanto sobre religião".
A menina, que estava chateada com a visita, sorriu aliviada. Este é o tipo de pastor que eu gosto, pensou ela. Ele está disposto a me deixar livre, por eu não estar interessada.
"Eu tenho uma sugestão", disse o pastor. "Eu posso persuadir a seus pais e amigos para que não mencionem o nome de Deus para você por um ano inteiro".
A menina ficou surpresa. "Um ano", ela ofegou. "Eu não sei se seria seguro esperar um ano inteiro.
Eu poderia morrer antes disso".
"Isto é verdade", concordou o pastor. "Um ano é muito tempo. Que tal, seis meses?"
A menina refletiu por um momento e, então, respondeu que seis meses também não seriam seguros.
"Então, continuou o pastor, vamos fixar um prazo de três meses. Pode deixar que eu organizo isso e, por noventa dias, você não precisará se preocupar com Deus".
O pastor levantou-se e começou a caminhar em direção à porta. A menina o chamou. "Eu não tenho certeza de que estarei segura durante este tempo. Por favor, ore por mim agora".
Eles se ajoelharam e a adolescente recebeu Jesus em seu coração.