No entanto, os executivos locais são os que mais se sentem à vontade para relacionamentos profissionais nesses ambientes. De acordo com um levantamento global da empresa de recrutamento de profissionais Robert Half, com mais de 3 mil gestores de 13 países – sendo 227 deles brasileiros –, 44% das empresas instaladas no País permitem o acesso às redes sociais com restrições, enquanto 26% proíbem que os funcionários acessem essas novas mídias no trabalho.
De acordo com a Robert Half, o Brasil só perde em restrição do acesso às redes sociais nas empresas para duas outras localidades: Irlanda e Dubai, nos Emirados Árabes.
Uma das justificativas para que o Brasil ainda seja muito conservador no uso das novas mídias no ambiente de trabalho, segundo a Robert Half, é o fato de que os próprios gestores das empresas ainda estão aprendendo a fazer um uso adequado das redes sociais e a como tirar benefícios delas no ambiente de trabalho.
Se existe uma cautela das empresas, por outro lado, os executivos brasileiros são os que se mostraram os mais abertos, na comparação com os demais profissionais ouvidos pela pesquisa, sobre a possibilidade de usar as redes sociais para relacionamento profissional. Dos entrevistados, 61% disseram que se sentem confortáveis – ou muito confortáveis – em se relacionar com os chefes nesses ambientes, o índice salta para 81% no caso de colegas de trabalho, 68% para subordinados e 66% para clientes.
A pesquisa ouviu executivos de média e alta gerência da Áustria, Bélgica, Brasil, República Tcheca, Dubai, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Espanha, Suíça e Holanda.
Fonte: Computerworld Brasil