terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pior do que está não fica?

No próximo dia 3 de outubro, milhões de brasileiros deverão comparecer às urnas para eleger seus representantes.
Esta data é muito importante. É a oportunidade de o povo brasileiro escolher as pessoas que realmente irão agir em prol do desenvolvimento do País e de toda a sociedade. Nos últimos anos, vários casos de corrupção vieram à tona, muitos deles envolvendo membros do Congresso Nacional. Mas esses corruptos não tomaram posse à toa. Foram legitimados por meio dos votos dos cidadãos que, ou votaram de qualquer maneira, ou se deixaram enganar pela propaganda eleitoral.
Não é porque, eventualmente, as pessoas se enganem fazendo más escolhas, que agora devam fazer uso do “voto de protesto”. Pelo contrário, para reverter este quadro, precisamos melhorar a qualidade do nosso voto, agindo com mais consciência e comprometimento. Afinal, se a situação do País está ruim, pode piorar, sim!!
A pergunta é – será que o candidato que está pedindo o meu voto vai contribuir para que cesse o índice de pessoas morrendo em filas de hospital sem ser atendidas; de crianças fora das escolas; da violência explodindo de todas as formas; de pessoas caindo pelas ruas em razão do crack ...?
Em todas as eleições, sempre aparecem candidatos “para-quedas” que enxergam no mandato eletivo uma tábua de salvação, não para o País, mas para eles próprios. Não compete a qualquer um de nós, criticar qualquer estilo de candidato mas, votar por votar, simplesmente como protesto, no candidato mais esquisito, mais engraçado, mais “louco”, poderá transformar o futuro do país em uma grande piada de mau gosto! Com certeza, ninguém deseja isso para os seus filhos e netos.

Votando em pessoas que nunca tiveram nenhuma preocupação em contribuir para a coletividade poderemos estar contribuindo para levar o País também para a decadência!
Quando nosso carro falha, nunca recorremos a um mau mecânico para resolver o problema. Quando adoecemos, jamais procuramos um mau médico para indicar o tratamento adequado. Quando as leis não se adequam à realidade, é a vez do bom legislador entrar em ação.
Ora, se as leis são regras que influenciam diretamente a vida de cada um, então, é preciso que as Casas Legislativas sejam compostas por pessoasafinadas com a  seriedade, a moralidade, a sede pela justiça e pela paz social.
Antes de definir seu representante, olhe seu passado e suas propostas e, então, faça sua escolha CONSCIENTE.
Nunca esqueça o que Jesus ensinou: “a árvore boa traz bons frutos e a árvore má traz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons”.


Bispo Antonio Bulhões
Deputado Federal 1010