terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Decorando as Paredes!

Espelhos, quadros, fotografias e objetos afetivos, quando bem arrumados, dão mais vida às paredes. Conheça algumas idéias originais para compor um arranjo, segundo a Casa Claudia.

Luz dos Espelhos

Ao reformar a sala, a decoradora Maristela Gorayeb aproveitou móveis e objetos da moradora, a exemplo dos espelhos que compõem este arranjo. “As peças, herdadas da mãe e da avó, ficavam espalhadas pela casa sem o destaque que mereciam”, conta. A decoradora então reuniu os modelos e criou uma composição equilibrada. Para isso, alinhou o espelho central com a mesa e, nas laterais, organizou conjuntos com espelhos menores. “Eles rebatem a luz da varanda e iluminam ainda mais a sala.”


Em toda a parede
A galerista Mônica Filgueiras dispensou parte da vista da janela da sala, antes com 5,60 m de largura, e levantou uma parede de 2,80 m de drywall para pendurar mais quadros. Antes de furar a superfície, ela fez um teste: “Montei a composição de quadros no chão para visualizar todas as possibilidades”, ensina. Repare que no arranjo existem três conjuntos verticais, organizados por cores: o da esquerda tem quadros de tons claros, no meio ficam as telas escuras, e à direita, as coloridas. Os quadros são assinados pelos artistas: 1. Léon Ferrari, 2 e 7. Macaparana, 3. Luiz Paulo Baravelli, 4. Andy Warhol, 5. Marcelo Moscheta, 6. Antonio Dias e 8. Alan Jones.
 
 
Antes de furar a parede
Existem diversas maneiras de visualizar um arranjo antes de pendurar os quadros. A primeira, sugerida pela galerista Mônica Filgueiras, é dispor os quadros no chão em frente à parede. Outra dica é medir os quadros, rabiscar o contorno de cada um em papel craft, recortar e, com uma fita crepe, posicionar os moldes na parede até encontrar a melhor composição. Já Luciana Zeitel e Marcella Libeskind sugerem desenhar, com a ajuda de uma régua com escala, a parede em questão e buscar a melhor disposição dos quadros no papel. “Tente alinhar as obras, traçando retas imaginárias na parte superior ou inferior das molduras”, diz Luciana.
 
 
Equilíbrio em preto e branco
Para a arquiteta Regina Strumpf, reunir móveis de estilo clássico com objetos e acessórios mais modernos foi a receita ideal para obter o equilíbrio na decoração de sua sala. “Neste canto de entrada, onde existe uma poltrona vermelha e dourada, uma banqueta revestida de patchwork e um tapete colorido, achei que a parede merecia um arranjo mais sóbrio”, explica. “Reuni todos os trabalhos em preto e branco que tinha, entre gravuras, aquarelas e fotos, escolhi molduras diferentes para cada um deles e os alinhei pela moldura lateral dos quadros centrais.” As obras são dos artistas: 1 e 2. Tuca Reinés, 3. Raquel Kogan, 4. Mário Cravo Neto, 5. Ucho Carvalho, 6, 7 e 8. Tuca Reinés, 9. César Barreto do Corcovado e 10. Arquivo Pessoal.