sexta-feira, 26 de março de 2010

“Eis que eu... te guardarei por onde quer que fores... porque te não desampararei” (Genesis 28:15).

 Gênesis 28:1-14

ENTÃO pôs-se Jacó a caminho e foi à terra do povo do oriente; E olhou, e eis um poço no campo, e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados junto a ele; porque daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra sobre a boca do poço. E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra sobre a boca do poço, no seu lugar. E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, donde sois? E disseram: Somos de Harã. E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho de Naor? E disseram: Conhecemos.
 Disse-lhes mais: Está ele bem? E disseram: Está bem, e eis aqui Raquel sua filha, que vem com as ovelhas. E ele disse: Eis que ainda é pleno dia, não é tempo de ajuntar o gado; dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las. E disseram: Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às ovelhas.
 Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora. E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou. E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai. E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua casa; e ele contou a Labão todas estas coisas.
 Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro.

Quão confortante é saber que os olhos de Deus seguem continuamente os Seus, mesmo quando estes negligenciam olhar para Ele (Salmo 32:8).

E assim Jacó, pelo cuidado e providência divina, é conduzido à família de sua mãe, à casa de seu tio Labão.

Uma vez mais temos um encontro junto a um poço, talvez o mesmo do capítulo 24. Só que desta vez não ouvimos nenhuma oração da boca do peregrino, nem o ouvimos agradecer a Deus pela jornada bem-sucedida. Também não vemos a jovem dando água ao visitante cansado.

As diferenças continuam na casa de Labão! Jacó lhes fala de “todas as coisas”, mas em nenhum momento ouvimos como o Senhor havia abençoado a família dele. (compare com 24:35); o nome do Senhor não é mencionado, tampouco algo sobre o seu encontro em Betel.

Qual é, normalmente, o assunto de nossa conversa quando encontramos um parente ou um amigo?

O Senhor está no centro de nossa conversa?

Para que possa ser assim, é necessário que o nosso coração esteja habituado a se ocupar com Ele.

Fonte: Todo Dia