Segundo especialistas, as mudanças na lei tiveram um efeito psicológico, principalmente, nos proprietários. Em tese, as mudanças afetam apenas o mau pagador que, agora, pode ser despejado mais rapidamente. Mas, na prática, muitos locadores estão evocando a lei, equivocadamente, para encerrar contratos antigos. Nesse caso, a motivação principal é a defasagem no valor do aluguel que, de acordo com o gerente de estratégia da Apsa, Rogério Quintanilha, pode chegar a mais de 50%, nos bairros da Zona Sul, Tijuca e Méier. Há ainda um movimento de retomada para a venda dos imóveis, que tiveram uma supervalorização no último ano.
Segundo o diretor de locações da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Carlos Samuel de Oliveira Freitas, boa parte desse movimento foi motivado pelas mudanças recentes na legislação.
“O mercado tende a melhorar”, avaliou José Augusto Viana, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). “Mas esse movimento deve ser lento e seu efeito não será imediato.” Para ele, quem tem imóvel fechado — e ele diz que, segundo o Ministério das Cidades, são 4,5 milhões de propriedades vagas em todo o país — deverá esperar as primeiras decisões judiciais antes de se posicionar. O mercado deve reagir conforme a interpretação dos juízes e a velocidade de retomada dos imóveis. “Quem investe é cauteloso”, disse ele.
“O mercado tende a melhorar”, avaliou José Augusto Viana, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). “Mas esse movimento deve ser lento e seu efeito não será imediato.” Para ele, quem tem imóvel fechado — e ele diz que, segundo o Ministério das Cidades, são 4,5 milhões de propriedades vagas em todo o país — deverá esperar as primeiras decisões judiciais antes de se posicionar. O mercado deve reagir conforme a interpretação dos juízes e a velocidade de retomada dos imóveis. “Quem investe é cauteloso”, disse ele.
Fonte: Portal SobreimóveisSaiba mais