No curso de nossas vidas, nós passamos por experiências que nos moldam – ou pelo menos tentam nos moldar. Se formos cegos e surdos ao que cada experiência nos ensina, então o nosso caráter não pode ser moldado. E é esse o problema que muitos de nós carregamos — a resistência à mudança. O nosso coração humano é tão cheio de si mesmo, tão convencido de que sabe melhor, de que nunca está errado, que muitas vezes nós não aprendemos as lições contidas numa experiência.
Quando finalmente damos conta disso, quando despertamos para o fato de que afinal ESTAMOS errados, podemos reagir de uma ou outra maneira:
(1) Podemos acordar e humildemente aprender nossa lição, ou
(2) Podemos ser teimosos e manter o nosso orgulho.
A primeira opção significa que aprendemos e crescemos; a segunda, que nos tornarmos tão orgulhosos que não podemos aprender algo novo.
“E vos renoveis no espírito do vosso entendimento,” diz o apóstolo Paulo em Efésios 4.23. Poucas, mas profundas palavras.
Nossa mente precisa de renovação. Precisa porque envelhece. Com o passar dos anos, se não atualizarmos o espírito da nossa mente, nos tornaremos espiritualmente e mentalmente velhos. Velhas idéias, velhas maneiras, resistência à mudança. Nós paramos de crescer. Somos deixados pra trás. Mentes mais jovens (e atuais) começam a passar na nossa frente. E nós nos tornamos uma chata, amargurada, ressentida caricatura do que costumávamos ser. Daí culpamos o mundo por ter mudado...
“Mudança é difícil mas frequentemente essencial à sobrevivência.” – Les Brown
Então, a próxima vez que suas idéias ou convicções atuais forem desafiadas por outras melhores e diferentes, não seja orgulhoso. Vá em frente e mude.
É para o seu bem.
Fonte: Bispo Renato Cardoso