Não remedie seus problemas de pontualidade no trabalho com justificativas falsas
Você terá que levantar cedo, enfrentar trânsito e diversos problemas até começar seu trabalho. Se você não consegue chegar no horário marcado do expediente, inventa alguma desculpa com seu chefe?
EXAME.com pensou nessa situação e entrou em contato com consultores de etiqueta para comentar sobre os argumentos sem fundamento que empregados utilizam quando perdem a hora. Confira os seis mais comuns.
1. “Eu me atrasei por causa do ônibus”
Essa é a desculpa típica de moradores de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, devido aos problemas com transportes públicos e com o engarrafamentos de automóveis.
Segundo a consultora Sofia Rossi, o argumento não é válido se o profissional pode se planejar antes de vir ao trabalho. Para Susi Obal, há perdão para quem é pontual e atrasou uma ou duas vezes por imprevistos de transporte.
2. “Não consegui dormir direito”
Susi alega que o stress da cidade e os remédios para dormir podem realmente desregular o cotidiano do empregado. No entanto, se a pessoa não possui organização, a falta de horas de sono pode ser um argumento vazio para seu próprio desleixo. Sofia defende que a pessoa vá imediatamente ao médico, para evitar problemas de atraso.
3. “Eu sabia que ia me atrasar e comprei café para vocês!”
“Quem recebe o café, até aceita com sorriso, mas entende que café não remedia atraso”, afirma a consultora Sofia. Tentar solucionar problemas de horário dessa forma pode ser interpretado como um comportamento de empregado puxa-saco. E pior: um pouco malandro.
4. “Não estou atrasado, só demorei uns minutinhos”
5. “Meu cachorro morreu”
6. “Eu tenho filhos”
Para as especialistas, a vinda de uma criança para a família deve ser recebida tanto pelo homem quanto pela mulher, o que tira a validade do argumento de muitas mães quando estão atrasadas para o trabalho. “Fui comissária de bordo da Varig e nós tínhamos apenas uma regra: Ou você chega no horário, ou não chegue. Atrasou, o avião decolou”, afirma Sofia.
Fonte: Pedro Zambarda, de EXAME.com