sábado, 22 de janeiro de 2011

Dinheiro e casamento (parte 1)


Mais significa melhor?
Por: Gary Chapman

Dinheiro e casamento (parte 1)

Às vezes, parece que, quanto mais temos, mais discutimos sobre o que temos. Os casais mais pobres dos Estados Unidos vivem com fartura, se comparados às massas da população mundial. Estou convencido de que o problema não é a quantidade de dinheiro que o casal possui, mas a sua atitude em relação ao dinheiro e a maneira como lidam com ele.

Penso que muitos de nós possuímos um orçamento mágico mental que parece ser a marca de referência do total de renda que nos faria feliz de uma vez por todas. Alcançamos esse teto e acabamos percebendo: "Não, isso não é o suficiente". A escritora Jeanette Cliff George afirmou: "A grande tragédia da vida não é falhar em obter o que se deseja. A grande tragédia da vida é alcançar o alvo e descobrir que seus esforços não valeram a pena".

A verdadeira satisfação não se encontra no dinheiro (qualquer quantidade dele), mas em "justiça, piedade, fé, amor, perseverança, mansidão" - em suma, viver com Deus e segundo os seus valores (1Tm 6.11). Agir corretamente, responder aos outros como Deus responderia, expressar amor, ser paciente com a imperfeição e fazer uma avaliação realista de si mesmo são as coisas que promovem realmente a realização no casamento.

O uso do que Deus nos dá

Deus se importa com a maneira como usamos o que ele nos dá (Mt 25.14-30). O Senhor disse ao servo fiel: "Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!" (v. 21). "A quem muito foi dado, muito será exigido" (Lc 12.48).

Os recursos financeiros, sejam eles abundantes ou modestos, têm grande potencial para o bem. Como despenseiros, somos responsáveis por usar da melhor maneira possível tudo que nos é confiado. Planejar bem, comprar, poupar, investir e ofertar são todas atividades que fazem parte da mordomia cristã. Um dos aspectos da mordomia fiel é ofertar a Deus através da igreja e de outras organizações cristãs.

Mais importante do que a quantia ou a porcentagem é a nossa atitude em relação à contribuição. A oferta cristã é um ato voluntário, instigado pelo amor a Deus e não um dever legalista a ser desempenhado com o objetivo de receber recompensa. As suas doações refletem o seu amor por Deus? 

Quando você e seu cônjuge decidem honrar a Deus com doações, vocês tomam um passo importante para o crescimento do seu casamento.


Excertos extraídos de O casamento que você sempre quis, do Dr. Gary Chapman.